No dia seguinte, Fabio nos levou para um tour em seu "Jeep Uno". Ele nos levou para os quatro cantos da cidade. Observamos a Pedra da Agulha (foto ao lado) de todos os ângulos. No caminho, vimos uma Igreja Luterana, que é tão comum quanto a Católica na região. 

 

O mais incrível é que a beleza das pedras, que encanta a todos os turistas, se tornou algo comum para os moradores, que não vêem "nada demais" nelas. E essa impressão dos moradores locais é muito comum em qualquer destino turístico. Quem nasce nesses lugares e convive com as belezas a vida inteira acaba não dando o mesmo valor, por ser algo tão comum para elas. O sítio de Fabio fica no pé da Pedra do Camelo, mas para ele não há nada demais nisso. Fica difícil explicar que 99% dos sítios do Brasil não possuem um monumento de tamanha beleza e  dimensão assim, na porta de casa.

 

O carrinho passou sem problemas por todas as trilhas, alguns trechos que nosso Fit nem sonharia. Está aí a dica para alguns viajantes. Se não tiverem a oportunidade de ir com o Fabio, não se arrisquem com qualquer carro pelas trilhas da cidade.

 

A maioria das trilhas tinha pouca sinalização. Geralmente só uma placa sinalizando a entrada, e ao longo das estradinhas algumas placas totalmente apagadas. Seria difícil acertar as entradas sozinho.