É preciso avisar que essa escalada tem um alto nível de dificuldade, e embora possa ser feita por praticamente qualquer um, é recomendável ser feita nos meses com temperatura mais amena (de preferência durante o inverno).
Antes de começar a escalada é preciso subir uma trilha bem íngrime por uns 20 minutos passando por plantações de café conilon. Depois dessa trilha paramos no topo de um vale, formado pelas rochas, para um descanso.
Trilha.
Primeira cordada
Da base da rocha era possível ver até onde iríamos: aqueles buracos logo abaixo do pico.
Fabio, nosso guia, foi na frente para fazer a "costura" da corda nos pontos de segurança. Impressionou sua facilidade em andar pela rocha como se fosse plana. Nessa primeira cordada passamos por dois pontos de segurança para chegar à primeira base ou ponto de descanso (lugares onde a gente podia esperá-lo retirar a corda dos pontos anteriores e colocar no próximo).
Logo no começo levamos um susto, afinal não estávamos preparados para uma escalada assim (fomos apresentados ao passeio como sendo uma trilha, hehe). Mas depois dessa primeira cordada tudo se tornou mais fácil, afinal a rocha é granito, muito aderente.
"Não olhe pra baixo".
Chegando mais acima da rocha há algumas trilhas de terra. Cuidado com as aranhas! Depois da última e maior trilha, chegamos nos buracos vistos lá de baixo. Fabio construiu junto com um amigo uma escada para acessar o platô logo abaixo dos buracos.
A explicação para esses buracos é simples. A rocha nesse local está podre, o que facilitou a ação de fatores externos, principalmente o vento, que foram formando esses buracos enormes.
Realmente, lá de baixo não pareciam tão grandes.
Essa é a vista que se tem do primeiro pico da Pedra do Camelo. Não fomos ao maior, já que estávamos bem cansados àquela altura. Quem sabe num possível retorno.
Algum escalador resolveu deixar uma mensagem de paz na Pedra da Gaveta.
Animais
Galeria com os animais encontrados durante a viagem:
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