Lado argentino:
Foz do Iguaçu
Fiz um roteiro tentando aproveitar o máximo da cidade em 4 dias.
Foz do Iguaçu é uma cidade que impressiona. Com ruas largas e bem organizada, não tem como ter uma experiência ruim por lá. Nos hospedamos no centro da cidade, bem em frente ao zoológico. E mesmo assim não conseguimos visitá-lo (pois é): São muitas as atrações que a cidade nos oferece, e as que eu escolhi ficam todas em volta da cidade, e por pior que pareça não sobrou tempo para atravessar a rua e visitar o zoológico. Mas mesmo assim a viagem foi muito boa.
E sim, atravessamos a fronteira para a Cidade Perdida, ou melhor, Ciudad del Este, no Paraguai. E também para Puerto Iguazu, na Argentina.

Parque das Aves
Muito bem organizado, esse parque merece uma visita.



Templo Budista
Um pouco menos conhecido, o templo merece estar no seu roteiro. Além da boa energia, dele você tem uma bela visão das duas cidades: Foz e Ciudad del Este.
Fica no caminho para a Usina Binacional de Itaipú e pode ser visitado no mesmo dia da visita à usina.




Ecomuseu

Monumento


Ecomuseu
Binacional
A caminho de Itaipu demos uma passada no Ecomuseu, onde foi tirada a foto desse tratorzinho utilizado na construção da usina.
Lá você encontra um pouco da história da região antes e depois da construção da usina.

Kattamaran, um passeio à parte
O Kattamaran é um passeio com certo requinte, a bordo de um catamaran que navega pela represa da usina. Bem relaxante e ótimo para fechar o dia depois de conhecer a hidrelétrica.
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Finalmente, as cataratas
O tempo vai passando e com a idade avançando, é inevitável: você terá uma experiência com as cataratas. Piadas horríveis a parte, finalmente chegamos ao carro-chefe da viagem: O Parque Nacional do Iguaçu. Com mais de 200 quedas (boa parte do lado argentino), o Parque oferece também outras atividades, como trilhas (além da principal), passeio de barco e de helicóptero.






**A exemplo dessas duas fotos acima, não esqueça um case à prova d'água para sua câmera! **


Puerto Iguazú, o outro lado
Atravessar a fronteira para a Argentina é simples, basta apresentar o RG. Mas eu apresentei meu passaporte, pois queria o carimbo da aduana. No caminho, fomos parados por um guarda, que através de um radar móvel, nos pegou um pouco acima da velocidade. Por boa vontade dele, recebemos apenas um alerta.
O Parque Nacional Iguazú é muito maior que o do lado brasileiro. Possui três trilhas principais. O Circuito Inferior, o Superior e a trilha da Garganta do Diabo, na qual é preciso pegar um trem. O trem parte da estação no final do Sendero Verde (ou Trilha Verde). O mapa do parque está logo abaixo:


Se prepare para andar bastante. Principalmente se você decidir fazer todas as trilhas principais. Nós conseguimos fazer todas, mas foi bem cansativo e o sol estava bem forte também. Ainda faltou a Sendero Macuco (Trilha Macuco), que tem 7 km ida e volta.
Se não der para fazer todos os Circuitos, o que eu tiraria é o Circuito Superior. O Inferior vale mais a pena: dá acesso à Isla San Martín, que estava nos nossos planos, mas não deu para ir pois a travessia estava fechada devido ao nível da água.


Isla San Martín.

O passeio de barco dos argentinos parece ter mais emoção que o brasileiro.


Lagartos e quatis são comuns. O que impressionou no lado argentino foi a diversidade de pássaros.



Algumas dicas para a sua viagem:
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Durante a programação da viagem, vale a pena entrar no site da usina e conferir os passeios com antecedência para se programar;
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Leve MUITA água para o parque das cataratas do lado argentino, em Puerto Iguazú. Lá uma garrafinha custa R$10,00 (30 pesos);
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No lado argentino, se estiver aberta, vá para a Isla San Martin. Quando fomos a travessia estava fechada por causa do nível da água, mas pelo que vimos tem uma vista exclusiva;
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Não esqueça de trocar seu dinheiro por pesos argentinos ainda no Brasil, pois lá na Argentina compensa pagar tudo com a moeda deles, inclusive nos restaurantes em Puerto Iguazú.

A Garganta do Diabo.
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