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Serra da Canastra


Lago de Furnas.
Na ida resolvemos atravessar o Lago de Furnas de balsa, por Guapé, o que nos gerou um grande atraso. Ficamos quase duas horas esperando pela balsa!
Localizada a 550 km de São Paulo, no sudoeste mineiro, a Serra da Canastra surpreende pela sua grandeza e seus recantos, além de ser o berço do Velho Chico.
É a opção perfeita para os amantes de cachoeiras e estradas de terra, afinal os veículos off-road passam com muito mais conforto pelas estradas do parque nacional, que estão em situação bem precária, com trechos de verdadeiras trilhas 4x4.
É possível explorar o parque nacional e seu entorno partindo de três cidades: Delfinópolis, São José do Barreiro e São Roque de Minas, sendo a última a mais utilizada para entrar no parque pela estrada que o corta (e que sobe a Serra da Canastra, pela portaria 1).
Cachoeiras (complexo Capão Forro)
A maioria das cachoeiras localizadas fora dos limites do parque nacional ficam em propriedades particulares e possuem alguma taxa de visitação, em torno de R$10,00 por pessoa, para manutenção ambiental.
Antes de se chegar na portaria 1 há um coplexo de cachoeiras numa fazenda particular. São 4 cachoeiras: do Mato, do Lobo, do Capão Forro e do Pilão.

Cachoeira da Mata.

Cachoeira do Lobo.
Parque Nacional Serra da Canastra
Pela portaria 01 finalmente acessamos o P. N. Serra da Canastra (ingresso individual de R$9,00 para brasileiros, e R$18,00 para estrangeiros).
Após um difícil trecho de subida da serra chega-se a um imenso planalto. A estrada que corta o parque possui 75 km de extensão e está em situação precária. Algumas atrações no caminho são a Nascente do rio São Francisco, um antigo Curral de Pedras e uma Garagem de Pedra, construída pela antiga família da fazenda onde hoje é o parque para abrigar o primeiro carro comprado por eles.
Por essa estrada também chega-se à parte de cima da cachoeira Casca d'Anta e à cachoeira do Fundão, infelizmente com a estrada muito deformada mesmo para carros 4x4.

A Garagem de Pedras.

Monumento ao São Francisco.

O antigo Curral de Pedras.

Nascente do Velho Chico.
Casca d'Anta
A parte de baixo da cachoeira Casca d'Anta é acessada pela portaria 04, na cidade de São José do Barreiro. E como impressiona a grandiosidade da queda, com seus mais de 180 m de altura, a sexta maior cachoeira em queda livre do Brasil.


Parte alta.
Parte baixa.
Cachoeira da Chinela
Ao longo da estrada que liga a cachoeira Casca d'Anta a São Roque de Minas há várias plaquinhas indicando diversas cachoeiras, restaurantes, campings e pousadas. Resolvemos conhecer a cachoeira da Chinela.
Logo na entrada havia um senhor de idade arrumando a placa do local. Perguntamos se era ali mesmo e ele disse que sim e que seu vizinho havia derrubado sua placa, com tom de indignação.
No começo da trilha os visitantes são recebidos por uma senhorinha que explica uma coisa ou outra sobre a cachoeira e pergunta se sabemos nadar (o poço é fundo). A taxa de manutenção ambiental cobrado é de R$5,00 por pessoa.
Após uma breve trilha chega-se à queda de baixo. É bonita, porém logo após tirar algumas fotos voltei um pouco pela trilha até a bifurcação e parti para a queda de cima. É uma trilha muito difícil e íngreme. Quase uma escalada. Após chegar em cima da queda de baixo é preciso atravessar o rio e seguir outra trilha até a queda de cima. Esta última é encantadora, talvez mais pelo lago translúcido do que pela queda em si.

Queda de baixo da cachoeira da Chinela.

O topo da primeira queda.

Queda de cima.
Recanto do Surubim
Acampamos no restaurante e hospedagem Recanto do Surubim, localizado logo no começo da estrada que vai de São Roque a São José do Barreiro. Embora o espaço do camping não ser muito grande, a estrutura é boa e o preço acessível (R$30,00 por pessoa). Para quem não curte acampar, no próprio local há uma pousada. O restaurante também nos agradou, com várias opções de pratos.
Para saber mais: http://www.recantodosurubim.com.br/
Outras fotos














Dicas:
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Leve alimentos para entrar no parque nacional, pois não há nenhum estabelecimento lá dentro;
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Para entrar no parque nacional é recomendado veículos adequados ao off-road. As estradas estão em condições precárias;
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Cuidado com o combustível: o consumo dentro do parque é alto;
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Em São Roque de Minas, dê uma passada no Canastra Adventure - central de passeios, restaurante e pousada - e pegue umas dicas sobre a região.