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Santana do Riacho (Lapinha da Serra)

Começamos nossa viagem com um pequeno engano. O endereço do primeiro camping que ficaríamos indicava Santana do Riacho, e foi pra lá que fomos. Acontece que Santana do Riacho tem pelo menos dois distritos, um se chama Serra do Cipó e o outro Lapinha da Serra.
 
A distância entre Serra do Cipó e Santana do Riacho é de 30 km, por asfalto. Já de Sant. do Riacho até Lapinha da Serra são 12 km por terra.
Nosso primeiro camping ficava na verdade em Serra do Cipó, porém fomos direto para Sant. do Riacho e, como já era noite, ficamos por lá mesmo. Abastecemos o carro na entrada da cidade e subimos a praça até o final, onde fica a Pousada do Jacaré, ao lado da igreja.

Pousada do Jacaré

A igreja e a Pousada do Jacaré ao lado

Ficamos somente uma noite, para descanso, mas o que podemos falar sobre a Pousada do Jacaré é que é bem simples, num casarão bem antigo. O proprietário foi quem nos atendeu, seu Jacaré. O preço é bem agradável e o café da manhã o mais simples possível. Lá também funciona um restaurante. Tel.:   (31) 3718-6171.

A Lapinha

Como erramos o caminho, porém sem sair da rota, simplesmente invertemos as localidades: fomos primeiro para Lapinha para, na volta, ficarmos em Serra do Cipó. Lapinha é uma vila de aproximadamente 300 habitantes cercada de um lado por uma represa e de outro pela Serra do Breu. É uma paisagem linda.
Lá ficamos no camping Bromélias, organizado pelo mesmo pessoal da Bambu Aventura (www.bambuaventura.com.br) que realiza vários passeios pela região, inclusive a famosa travessia para a Cachoeira do Tabuleiro, que dura de dois a três dias. A diária no camping é cobrada R$30,00 por pessoa, R$45,00 com café da manhã. Fora de temporada o preço cai R$10,00.
Mais info: www.bambuaventura.com.br
 
A região é um prato cheio para os amantes do trekking, hiking, mountain biking e até mesmo dos entusiastas de pinturas rupestres.

Pico da Lapinha

Pico da Lapinha e Cachoeiras

Bem próximo à vila fica a entrada para o parque que dá acesso a algumas cachoeiras e ao Pico da Lapinha. Para se chegar lá é preciso passar por uma rua com vários restaurantes (a maioria abre somente de fim de semana. O da D. Lina abre todo dia, e cobra um valor de R$15,00 por pessoa a vontade). A entrada para a área é paga, R$ 15,00 por pessoa. A trilha para o pico, com um total de 4,6 km, é a mesma utilizada para a travessia do Tabuleiro. As outras trilhas para as cachoeiras são bem curtas. 

Vista do pico

Serra do Breu

A trilha para o Pico da Lapinha (ou Pico do Breu como também é chamado) possui dois pontos de maior dificuldade: o começo da subida e o finalzinho. Essa trilha eu fiz sozinho e não vi grandes riscos. Ainda há uma casa de apoio após a primeira parte da subida. Lá encontrei água, um fogão, panelas e até alguma comida.
É possível fazer ida e volta em pouco mais de duas horas, para os mais experientes. Como já estava um pouco tarde, acabei apressando e fiz tudo em 2h10min.

Pico visto por trás

Após a entrada do parque, é possível explorar toda a área que é o começo da serra. As trilhas para as cachoeiras do Rapel e do Riachinho (?) são curtas, porém bem técnicas e exigem certa flexibilidade. Fomos em julho e elas estavam bem secas. É possível mergulhar em todas, menos na Cachoeira do Paraíso, que abastece a cidade e seu acesso não é bem sinalizado dentro do parque.

Cachoeira do Rapel. Lá realmente é possível a prática do esporte.

Bicame

A cachoeira do Bicame, junto com sua trilha de mais de 8 km, é outra grande atração da região. Dentro de uma área particular aparentemente cuidada pela Fundação Grupo Boticário, sua trilha está afastada de qualquer sinal de civilização (pra ser sincero encontramos sinal de celular em um pequeno trecho). Porém há uma casa de apoio na metade da trilha, com água e banheiro.  
 
A trilha é cansativa e totalmente exposta ao sol, mas é possível realizá-la de bike. A paisagem e a sensação se solidão em meio aos campos rupestres é algo único, e o silêncio durante a caminhada só é interrompido ao final, quando nos deparamos com a descida que leva à cachoeira. Talvez o ponto mais difícil da trilha, pois é uma descida bem íngrime, e é o trecho mais penoso para quem vai de bike. 
Não é permitido acampar no local, portanto vá preparado para a volta! Leve alimentos e bebidas ou isotônicos.

Fiquei fascinado por aquele monte escarpado!

Pinturas rupestres

Sim! Não é preciso ir até o Piauí para contemplar as tão curiosas pinturas rupestres! Basta se informar na vila de Lapinha para encontrar Seu Luiz, proprietário da terra a qual as pinturas fazem parte. O passeio atravessa a represa de barco. 
 
Para fazer esse passeio é preciso agendar antes (e pessoalmente). O valor fica em torno de R$20,00 por pessoa. 

Fui apresentado ao cavalos marinhos de

Lapinha!

Tia Claudia Ecoturismo

Praticamente de frente para o camping Bromélias, a tia Cláudia preparou sua casa para acomodar turistas, servir ótimos jantares e organizar passeios! Na ocasião, fomos servidos Wilton, que preparou um ótimo jantar típico mineiro.
 
Vale a pena conferir (os telefones estão logo abaixo).
Dicas:
  • Quando estiver na vila de Lapinha da Serra, evite andar sem camisa ou com roupa de banho, os moradores pedem!
  • Planeje sua viagem! Embora ser possível ver todos os passeios na hora, é bem melhor ligar para a Bambu Aventura e já planejar os passeios com o tempo que você tiver a seu dispor!
  • Leve chapéu, nos fez falta...
  • Leve dinheiro vivo, afinal são poucos os lugares que aceitam cartão na vila.
Telefones úteis:
  • Bambu Aventura (Camping Bromélias em Lapinha): (31) 4042-3515;
  • Pousada do Jacaré: (31) 3718-6171;
  • Tia Cláudia Ecoturismo: (31) 99136-4123 e Whatsapp (31) 98513-2847.
Rotas: 

© 2015 by João Magalhães

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