Capivari - Pico do Itambé
Um desses locais escondidinhos no nosso Brasil, Capivari é uma vila pertencente a Serro, cidade histórica de Minas fundada em 1714. Capivari é bem pequena e suas casas e moradores antigos preservam certa tradição da região. Fica a 260 km ao norte de BH e 910 km de São Paulo.
A hospedagem lá é limitada às casas dos próprios moradores. O programa é recente e já trocou de nomes várias vezes. Hoje em dia acredito que é chamado de hospedagem familiar. Ficamos na casa de Dona Noême e de seu Gonçalo, que nos receberam muito bem após chegarmos de noite na vila.
Quando chegamos estava muito frio e a vila estava deserta, então procuramos uma casa para pedir informações. Quem saiu de uma casa foi Nico, que nos deu as direções e até se prontificou a nos guiar, porém dissemos que não precisava e estranhamos sua disposição naquela noite fria. Depois soubemos que ele sofre de alguns problemas.
A Vila
A vila de Capivari é bem pequena e antiga. A maioria das casas mantêm a arquitetura original.


Capivari com o pico ao fundo
A hospedagem da vila é familiar, portanto é preciso entrar em contato com os moradores antes de ir para lá, embora é bem provável que haja alguém disponível a te acomodar se você chegar sem aviso. É possível encontrar os telefones dos moradores que realizam este tipo de hospedagem no site da prefeitura de Serro e do Turismo Solidário. Veja os links no fim da página.
O preço médio cobrado é de R$50,00 por pessoa, com refeições inclusas.
Dona Noeme e Seu Gonçalo
Ficamos na casa de D. Noeme e de seu marido Gonçalo. Seu Gonçalo é um dos guarda parques do Parque Estadual e nos deu várias informações sobre o Pico do Itambé e sua escalada. Nos contaram também de um grande incêndio que devastou boa parte do pico por sete dias em 2015 e de como foi a tentativa de socorro dos guardas e moradores da vila.
D. Noeme ainda nos mostrou orgulhosa um artefato pré-histórico encontrado pelos moradores. Ela disse que foi o único que conseguiu salvar, pois os outros estavam sendo destruídos.


Noeme nos mostra o artefato
Seu Gonçalo e D. Noeme
Fomos recebidos muito bem e a comida estava ótima!
Parque Estadual Pico do Itambé
É lá que se encontra o Pico do Itambé, com seus imponentes 2.052 m de altura (é possível avistá-lo de Diamantina!). É possível subir por Capivari ou por Santo Antônio do Itambé, este último sendo um caminho menos cansativo e que passa por uma temida ponte suspensa!
A trilha por Capivari até o pico demora entre três e quatro horas e é bem cansativa! É na verdade uma escalada pelas pedras que não exige nenhum equipamento especial!





É lá que se encontra o Pico do Itambé, com seus imponentes 2.052 m de altura (é possível avistá-lo de Diamantina!). É possível subir por Capivari ou por Santo Antônio do Itambé, este último sendo um caminho menos cansativo e que passa por uma temida ponte suspensa!
A trilha por Capivari até o pico demora entre três e quatro horas e é bem cansativa! É na verdade uma escalada pelas pedras que não exige nenhum equipamento especial!
Cachoeira do Tempo Perdido
Não muito longe da vila há uma trilha dentro de uma propriedade privada para a Cachoeira do Tempo Perdido. A trilha dura por volta de 15 minutos e é bem tranquila. Mais tranquila ainda é a cachoeira e seu pequeno lago.


Imagens formadas pelos girinos na areia
Dicas:
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Site do Turismo Solidário: http://www.turismosolidario.com.br/
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Site Prefeitura de Serro: http://www.serro.mg.gov.br/
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Cheque o tanque de combustível em Serro. Não há posto em Capivari.
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Para a Cachoeira do Tempo Perdido é cobrada uma taxa de R$10,00.